quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Turista, mesmo depois de 8 meses

-Você é de Québec? Perguntou-me então a senhora, quando conversávamos sobre o defeito do parquímetro que comeu meus dólares sem contar o tempo. -Não...quer dizer sim!...ehh...bom...ehh...dá pra tomar uma Kaiser antes? Se ela tivesse perguntado se eu tinha nascido aqui, a resposta era não, mas ela percebia facilmente pelo meu acento, digo, sotaque (depois eu escrevo uma postagem sobre esse efeito de falar em português pensando em francês). Já se ela perguntasse se eu morava aqui, ficava fácil de responder que sim.
Isso é para ilustrar a confusão que fica a nossa cabeça depois de passado algum tempo aqui que nos faz pensar que somos daqui e paradoxalmente, ao mesmo tempo não. Depois de oito meses vendo as mesmas paisagens, tendo a mesma rotina, com os mesmos novos hábitos como ver a previsão do tempo todo dia para saber o que vestir, me sinto bem à vontade com a cidade. Mas basta ir a um lugar novo e tirar a maquina fotográfica que anda quase sempre comigo que automaticamente me sinto turista conhecendo uma cidade nunca antes vista. Só que ainda é a mesma cidade onde moro!
Dessa vez, fomos para a parte baixa de Vieux-Québec (basse-ville), próxima do rio e da gare fluviale/estação fluvial. É uma região histórica com muitas construções de pedra e placas que datam desde o século XVII (não lembra de algarismos romanos? É 17!). Como sempre digo, essa cidade respira história e tem muitas placas contando o seu passado. Sem contar que é muito bonita. Não tem como eu não babar!




De quebra, tem também as fotos de outra parte do quilométrico Parc des Champs de Bataille, que também se chama Plaines d'Abraham, e que eu ainda não conhecia. Com o sol, fica ainda mais bonito.




Já acabou? Sim! Prometi para mim mesmo que iria começar a escrever também postagens curtas como todo blogueiro normal faz! Afinal, uma imagem vale por mil palavras.

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