quarta-feira, 28 de julho de 2010

Diferenças culturais



Esta postagem estava esquecida nos rascunhos. Estava guardando-a para o período entre o fim do processo e a nossa vinda para cá. Só que viemos antes da hora e esse período foi muito curto para isso. Desculpem a indecência da foto, mas a intenção é reforçar a ideia do choque cultural.

Encontrei em uma revista de turismo este guia do viajante bem-educado. Ele é muito interessante para nos abrir a percepção de que outros povos tem costumes e formas de interpretar nossas ações de maneira muito diferente da nossa. E isso pode chocar ou até virar um problema. Assim, é bom prestarmos atenção às reações das pessoas e tentarmos entender e respeitar a cultura local. Segue o artigo.

No México, quem bota as mãos nos quadris está querendo briga. Já na Coréia, assoar o nariz na rua é falta grave. Aprenda aqui o que é gafe em alguns lugares do mundo.

À mesa, com toda a fineza

Ainda que o molho seja irresistível, não limpe o prato nos países árabes. É terrivelmente grave e grosseiro comer tudo o que for servido.
Tampouco se atreva a limpar o molho do prato com um pãozinho, se estiver na Inglaterra. Ingleses detestam esses modos!
Já no Japão, raspar o prato e lamber os beiços cai bem. O anfitrião (ou o vizinho da mesa) acha indelicado deixar um restinho.
Na China, jantar é teste de resistência. Não há ofensa maior do que recusar comida – não importa o que seja. Engula!

Certas coisas proibidas em público

Se você estiver na Coréia do Sul, não assoe o nariz na rua. Lá isso é considerado ofensa gravíssima!
Não importa o quanto seja engraçada a piada que seu amigo contou. Jamais gargalhe nas ruas do Japão, principalmente se você for mulher (lembre-se que as japonesas sempre cobrem a boca para rir).

Veja lá o que você fala!

A menos que você seja um médico, jamais pergunte a um americano quanto ele pesa ou mede. É mais fácil ele contar algum segredo sujo do que revelar as medidas do corpo.
Ao telefone, em todos os países da Europa, você diz seu nome antes de mais nada. Mesmo que a ligação seja só para pedir informações.
Não elogie uma japonesa, nem que ela seja a musa dos seus sonhos. Ela vai achar que é falsidade.

Olhe a mão-boba

Na Tailândia, é muito indelicado ficar conversando com alguém com as mãos nos bolsos. Deixe-as bem à vista, sempre.
Também não coloque as mãos sobre as costas da cadeira na qual outra pessoa está sentada: para os tailandeses, isso é grave.
Mão no bolso, no México, é coisa de grosso. E se um homem colocar as mãos nos quadris e olhar para você, está chamando para a briga.

A arte de presentear

No Oriente, é fundamental dar ou receber presentes com as duas mãos. É sinal de apreço.
Se você não for da Máfia, nunca dê um relógio para um chinês: significa que deseja a morte dele.
Os chineses são mesmo cheios de dedos: antes de aceitar um presente eles recusam três vezes. Nem mais, nem menos.

Cada um no seu lugar

Os americanos odeiam quem vai abrindo caminho no meio da multidão. Peça desculpas a cada empurrão inevitável.
E olho no chão: americanos ficam muito, mas muito zangados, ao levar um pisão no pé.
Quando você está em pé, conversando com alguém, é normal um coreano passar no meio. Dê um passo para trás, para dar passagem. Na Coréia, é falta de educação alguém dar a volta por trás de você.

4 comentários:

  1. Essa aqui "Ao telefone, em todos os países da Europa, você diz seu nome antes de mais nada. Mesmo que a ligação seja só para pedir informações." nao é verdade. :)

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  2. Muito bom seu post! sigo seu blog há um tempo e vc sempre aponta tópicos muito interessantes, essenciais para quem está na saga da imigração... eu e meu esposo estamos indo para Trois Rivières em setembro... aqui no Brasil trabalho para o governo da Suíça e apanhei um bocado até entender essas diferenças que vc relata! show de bola! abraços

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  3. Oi Alexei, conheci seu blog hoje e gostei muito das informacoes. Onde vc estudou aqui em Fortaleza? Seu nome nao me eh estranho. Estudei no Santo Inacio e no Christus anexo. Tenho 32 anos. Vc eh da mesma epoca?

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  4. Anônimo: Vendi o peixe do preço que comprei!
    Luhana: Trois-Rivières fica no meio do caminho, logo, perto de Montréal e de Québec. Boa viagem!
    Caroline: Estudei no Christus da Barão de Studart, mas tenho 37. Meu nome é bem diferente, logo, fácil de reconhecer, uma vez que se consiga decorá-lo :)

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