domingo, 6 de novembro de 2011

Halloween 2011

Como nessa postagem do ano passado já dei uma visão geral do Halloween, agora vou falar de outros aspectos, sobretudo do que aconteceu neste ano.

Primeiro, no trabalho parece que ficaram ainda mais malucos. Quando cheguei para trabalhar, tinha uma imitação de teias de aranha gigantes na sala e um doido que passou o dia todo trabalhando enrolado nela. Vejam na foto seguinte.

Depois, chega o outro maluco só de bermuda e um pano por cima de um dos ombros como um homem das cavernas. Para ficar mais realista, ele se sujou todo de lama que parecia um mendigo daqueles bem largados. Depois do almoço, levei um susto com o baita arroto que ele deu. Logo depois, disse: Désolé! Je joue mon rôle!/Desculpem! Estou interpretando meu papel (personagem). O detalhe é que apesar de sua boa camada adiposa, passou o dia com frio por ter pouca roupa para se cobrir, até porque as laterais eram abertas. E o pior é que ficou só com o terceiro lugar no concurso, perdendo feio para o monstrengo da esquerda nessa outra foto.

Para a minha surpresa, aqui na nova vizinhança em Lebourgneuf tem muito movimento de porta em porta e é bem animado. Corrigindo a postagem do ano passado, aqui se diz Joyeuse Halloween/Feliz Halloween, lembrando que os québécois não pronunciam o H de Halloween, fato esse que me incomoda principalmente quando falam "l'alloween" ou "d'alloween". They ave (have) a problem with the H!/Eles têm um problema com o H!

Neste ano, uns amigos nossos chamaram outros brasileiros para o Halloween superproduzido na casa deles. Só para dar ideia, tinha até máquina de fumaça! Muita gente compareceu, inclusive, era difícil saber quem era quem com as fantasias. Vejas as fotos que escaparam da pouca luminosidade.




Essa postagem de outro blog fala bem do impacto que o Halloween tem nas crianças com a inevitável superexposição à qual eles são submetidos nessa cultura macabra e amedrontadora. Em geral, os nossos reagem bem em todos os ambientes que vamos. Até porque, tem muito também de uma festa de fantasias de todo tipo como um carnaval, não somente as de terror. A exceção é o medo de aranhas que o Davi tem e uma loja que vimos nos Estados Unidos que jogava pesado. Um dos bonecos pegou a Lara de surpresa e ela não quis mais entrar lá, mesmo sabendo que era só um boneco. O vídeo que gravei nessa loja não passa o mesmo impacto porque o som não é alto como o da loja. Mas meu instinto sádico para sustos ficou imaginando esses bonecos na escuridão da noite sendo acionados pela pisada no sensor estrategicamente colocado no caminho de entrada da casa. O requinte de crueldade é um fundo musical de filme de suspense para preparar e amplificar a descarga de adrenalina.





Continuamos na linha de participar e mesclar a cultura local com a nossa, mesmo dessa vez eu não tendo encontrado uma fantasia para usar. Vou tentar no próximo encontrar uma boa fantasia com a qual eu possa ir até para o trabalho. O problema é acharmos uma que nos permita usar o casaco, pois uma fantasia fininha a zero graus é um verdadeiro terror!

2 comentários:

  1. Muito legal as fotos!
    Deve ter sido dificil trabalhar com todo mundo fantasiado e "interpretando seus papeis" rsrs

    Abraços
    Monique

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  2. No Proximo, vai fantasiado de foquito.
    Abraços.
    nem é alcool nem é gasolina.

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