terça-feira, 6 de abril de 2010

Solzão, calor, bermudas, bronzeado e futebol, parte II




Mais coisas curiosas sobre esse verão inusitado de 3 dias. O recorde de temperatura alta para o dia 3 de abril era 13 graus. Desta vez fez 25 graus! Durante os três dias as temperaturas ficaram entre 20 e 25 graus. Na televisão, passou uma cena surreal. Gente fazendo churrasco enquanto outros esquiavam de bermuda e sem camisa! Que esquisito!
No segundo dia, ficamos mais confiantes e saimos de bermuda, camisa e sem nenhuma roupa de frio.
Ficamos descalços e corri muito atrás do Davi na grama. Se não for atrás, ele vai longe mesmo e o parque é quilométrico. De fato, parece que ele vai daqui até Vieux-Québec.
Só agora é que eu descobri qual é o sentido de um piquenique em um parque, desfrutando da natureza com a temperatura mais agradável que existe, nem quente, nem fria e brincando com as crianças. Eu não gosto de fazer comparações. Me desculpem essa. Mas não fazia sentido para mim um piquenique em Fortaleza, suado, brigando para o Davi não ir para o sol escaldante e poeira para não ficar doente, e ficar tomando cuidado para as crianças não se machucarem nos brinquedos sempre quebrados e enferrujados do parque o qual frequentávamos.
Outra coisa curiosa. Nesses dois dias eu vi mais carros conversíveis do que todo o resto da minha vida. E também tinha muitas motos, sendo a maioria daquelas estradeiras tipo Harley Davidson. Mas também tinha as esportivas. A galera que tem grana aqui deixa esse carro guardado para o verão enquanto usa o do inverno!
Adicionei mais 22 fotos à galeria do post anterior mas, por conveniência, repito-a aqui.
Ontem, fomos bater perna em Vieux-Québec e esta estava cheia. Muita gente nos restaurantes, pubs e bistrôs. Esses últimos dão um ar bem francês à cidade. Vimos a apresentação de rua de um acrobata, tinha palhaço, malabarista e uma cantora com violão. Parece ser uma prévia do verão de verdade.
E hoje, segunda-feira de feriado de páscoa aqui, passou o dia com o tempo fechado, embora não tenha feito uma chuva de verdade, e com uns 15 graus. Hoje foi dia de fazer a faxina que não fizemos enquanto aproveitávamos o sol. Ainda bem que faxina aqui é muito mais leve que no Brasil, já que a vida aqui é mais prática. Isso é assunto para um post que estou querendo escrever desde muito tempo. Vou ver se ele fica no começo da fila.

Parc des Champs-de-bataille

3 comentários:

  1. O jeito é aproveitar essa temperatura enquanto durar.

    E a vida segue...

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  2. Olá, conterrâneos! Certamente matando saudades do calor da terrinha, hein? Mas imagino que nem se compara à nossa "quentura"! Vcs são de Fortaleza mesmo? Somos de lá e viemos pra SP há uns 8 anos e estamos no aguardo dos exames medicos do Québec. Meu esposo é de TI e trabalhou um tempo no Instituto Atlântico. Como é a área aí em Ville? Vi que vc é uma "case de sucesso" de arrumar emprego daqui...rs

    Bom conhecer vcs e o blog. Logo logo vamos comer dessa rapadura tb...Abs,

    Tissy e Jean
    http://searacanada.blogspot.com/

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  3. Não diria que estou matando saudades do calor da terrinha porque lá é escaldante. Aqui estava na faixa de temperatura mais agradável que existe. Somos de Fortaleza, embora a Mônica tenha nascido em Nova Russas. A impressão que temos (eu e amigos) é que aqui tem menos vagas, mas bem menos concorrentes.
    E ainda não achei rapadura aqui, mas tem tapiôcá pronunciado assim mesmo.

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