Não podia deixar de contar essa que acabou de acontecer. Estava eu até essas altas horas da madrugada pesquisando sobre os procedimentos de comunicação e declaração de saída definitiva da Receita Federal, incomodado com algo que acho extremamente chato: Barulho em plena madrugada. Uns adolescentes que moram no apartamento em baixo do vizinho receberam mais outros adolescentes em casa. Só que eles estavam com a porta aberta e entrando e saíndo do prédio, provavelmente para fumar. Sim! É proibido fumar dentro da caixa de fósforo! Tem detectores de fumaça. Como todo "bom" adolescente, eles falavam e riam alto.
Eu me senti de volta ao Brasil. Poxa! Uma das coisas que mais me irritavam no Brasil era justamente a falta de respeito aos outros. Será que vou ter que conviver com isso aqui também?
Eis que, para sair mais fumaça da minha panela de pressão Tramontina, a campainha toca bem alto no meio da madrugada! Ahh que ódio! Já estava carregando meu dicionário mental de palavrões québécois. Quando abro a porta certo de ser um dos chatos que errou de apartamento ou que veio pedir algo, dou de cara com três policiais! Acho que eles tocaram a campainha do apartamento de baixo e por estar com a porta aberta, deu a impressão de ser a do nosso apartamento. Um deles disse merci/obrigado não sei se para mim, achando que eu tinha acionado a abertura da porta do prédio ou para alguém do apartamento dos que de agora em diante vou chamar "carinhosamente" de meliantes!
Eu meio que ainda lezado e sem cair a ficha, fui olhar pela janela e realmente tinha uma super viatura da polícia em frente ao prédio. Voltei para a porta e entendi um policial repetir três vezes a palavra warning/advertência. Conversa vai, conversa vem em francês e inglês que eu não conseguia entender por ouvir baixo, eles agradeceram e foram embora.
Agora voltou a reinar o habitual "ensurdecedor" silêncio absoluto! Não se ouve nadica de nada devido ao isolamento térmico do apartamento.
Esse recurso de chamar a policia não funcionava, ao menos em Fortaleza. O meu pai se estressava (ou talvez ainda se estresse) com os lindinhos que usavam o famoso paredão de som de madrugada. Ele ligava para a polícia e eles tinham a cara de pau de dizerem para ele ir lá, se expondo a assaltos, pedir para baixarem o volume! Santa inutilidade, Batman! A propósito, queria agradeçer ao casal Tarcizo e Priscila por trazer e nos mandar uma rapadura e castanhas de caju de Fortaleza, e terem incluido safadamente como piada um cd da banda Aviões do Forró! AAAHHHH!!!!! Era o que completava o kit desaforo: 120 decibéis de madrugada e ainda forró! Isso sim eu me livrei de vez! Aqui a galera é metaleira (yeeeaaahhh!!!!) mas nunca ouvi som alto a ponto de incomodar.
Fica a dica: Se tiver um mala fazendo barulho, pode ligar para a polícia que eles vêm mesmo! Até porque, aqui em Québec eles não têm mesmo o que fazer! E também cuidado para não recebê-los como visitas inesperadas!
putz... se eu chamar, será que eles vem até aqui? rs
ResponderExcluirOi Alexei,
ResponderExcluireu moro em um condominio aqui em Fortaleza, e tu aqui já tive muitos problemas em relação a som de carro. Já tivemos que chamar a polícia uma vez, e mesmo assim teve vizinho soltando piadinha do tipo: "Olha, o pessoal aqui tem moral!"
Pois é, mas mesmo depois disso ainda tiveram outros episódios de som de carro,mas parece que agora,outros vizinhos estão tendo coragem pra mandar baixar o som,pq antes só eu e meu marido é que falávamos...
AH, falando em "paredão", tá rolando uma notícia aqui em Fortaleza de que vai ser proibido em quase todo lugar MESMO. Ruas, praia, sitio... Faltam ainda algumas votações para que seja aprovado...
Grande abraço pra vcs!
Aí sim ouvi conversa, bacana saber que o policiamento no Quebec é efetivo e atuante, pois aqui em Santos a coisa é meio triste também, tenho um vizinho que costuma "aprontar" as dele e a mulher dele aproveita para quebrar o apartamento inteiro na cabeça dele, isso sempre por volta das 3 ou 4 da matina também, agora que estou de férias nem me incomodo, mas quando estou em época de faculdade e trabalho... Dá vontade de dar uma arma na mão dela, assim já resolve de uma vez, rs...
ResponderExcluirSorte e sucesso ae pra vcs.
Olá, Alexei,
ResponderExcluirQuanto tempo... Ao ler este relato, poderia até dizer que estavas no Brasil. Parece que problemas existem em todas as partes do mundo.
Boa Sorte para a família!
Lúcia Regina - Fortaleza/CE
No Brasil você tinha que aguentar a falta de respeito calado porque a polícia não tá nem aí. Uma vergonha enorme o descaso.
ResponderExcluirE a vida segue...
Ligeirinho: Hehehe! Acho que passa um pouquinho da jurisdição!
ResponderExcluirAnna Braga: Esses psredões são o símbolo do exibicionismo e falta de respeito. Acho que têm que ser proibidos mesmo. Deu para notar que tenho trauma, né? :)
Brazucanadian: Dá um rolo de passar massa que já resolve o problema! :)
Lúcia, ops! Regina: Mais de uma década, não? Ao contrário de mim, tu não deixas muito rastro na Internet, né? Dê notícias!
César: Segundo o meu irmão, agora o Ronda do Quarteirão, de Fortaleza, está fazendo esse papel para os casos mais extremos como os paredões de som de madrugada. O papai, estressado com falta de respeito como é, está acionando-os frequentemente. Filho de peixe não morre afogado!